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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Sergio São Bernardo participa da construção do PNLR em Brasília

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Sérgio São Bernardo, presidente do Instituto Pedra de Raio – Justiça Cidadã esteve em Brasília nos dias 24 e 25 de fevereiro representando a Bahia na reunião do grupo de trabalho responsável por acompanhar a elaboração do polêmico Plano Nacional da Liberdade Religiosa (PNLR), desenvolvido pela Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial vinculada a Presidência da República. Em setembro de 2009, o advogado, Sérgio São Bernardo, participou do Seminário Nacional sobre a Proteção a Liberdade Religiosa, momento em que começava a surgir a expectativa de criação do Plano Nacional. Prevendo uma série de medidas e ações que visam proteger à livre manifestação e expressão religiosa, assegurar a regularização fundiária dos terreiros de candomblé, bem como sua acessibilidade, e garantir os direitos tributários, previdenciários e trabalhistas dos sacerdotes e sacerdotisas das religiões de matriz africana, o Plano é uma reivindicação das comunidades tradicionais do Povo de Santo, e mais rece

Tem algo de novo no reino dos mandingas e marotos...

Existe uma onda se delineando no cenário político baiano: o aparecimento de candidaturas negras com forte densidade política e com grandes chances eleitorais. De logo, vou logo explicando que o que entendo por chance eleitoral não se resume necessariamente á vitória eleitoral, mas, sobretudo, a uma boa presença na vida política do Estado nos próximos anos. Fui formado sob um discurso político de que apresentar muitas opções representativas de segmentos vulneráveis - leia-se, negros, indígenas, mulheres, homossexuais, pessoas com deficiência etc. - aos espaços de poder político, era sinal de burrice estratégica. Não se podia imaginar que tivéssemos capacidade de eleger mais do que um candidato por segmento. Esta era uma atitude sempre tratada como secundária ou tática na luta política pela mudança ou pela preservação da ordem política. Racismo, sexismo, homofobia, extermínio de jovens negros, desenvolvimento do Estado versus igualdade política e econômica sempre foram temas táticos para