Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2013

MEDIAÇÃO POPULAR DE CONFLITOS: UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA NA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADO

Por Sérgio São Bernardo A Secretaria de Justiça Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), em parceria com o Instituto Pedra de Raio (IPR), executa o Projeto Justiça Comunitária através dos Núcleos de Justiça Comunitária e das Casas da Cidadania, localizadas em Salvador e Região Metropolitana. Os Núcleos de Justiça Comunitária dispõe de orientação, encaminhamento e mediação de conflitos e direitos humanos para as comunidades onde estão instalados. O atendimento é aberto ao público e é gratuito.  O projeto conta com ampla articulação junto à Defensoria Pública, Ministério Público, Tribunais de Justiça e organizações do movimento social. A ação tem a parceria do Instituto Pedra de Raio e é fruto de convênio celebrado entre a SJCDH e o Ministério da Justiça, que tem o objetivo de contribuir para a democratização do acesso à Justiça.  O Projeto Justiça Comunitária tem seu funcionamento em cinco núcleos, localizados nos bairros do Beiru/Tancredo Neves, São Bartolomeu, Paripe, Itinga/La

EXISTE UMA FILOSOFIA ESSENCIALMENTE AFRICANA

Por Sérgio São Bernardo Existe mesmo uma filosofia voltada para os dilemas dos países do continente africano? É possível a afirmação de uma unidade filosófica africana? E se existe esta unidade, quais os conceitos essenciais que a caracteriza? Quais as marcas epistemológicas que a localiza? Precisamos chamar de filosofia a produção de saberes e linguagens gestadas a partir d e uma experiência africana no continente e fora dele? Enfim, este é o um debate que não precisa ter fim; a sua realização apenas nos convida a um diálogo necessário sobre uma tensão moderna de uma auto reflexão sobre nossa própria realidade e destino. A filosofia ocupa um lugar privilegiado no humanismo do Ocidente. Essa asserção, enfatizada por Appiah (1997) contribui para o debate da originalidade do pensamento estudado por africanos e por brasileiros como modelo de uma produção de saber sobre nossa própria realidade. Ele nos dirá que “a África é, acima de tudo, um continente, e de que o conceito de Áfr