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Mostrando postagens de março, 2017

Velhos Ossos Que Choram ou Riem

Na frente uma água verde e abaixo da água uma ponta de areia de lama nova Ao lado os horizontes tortuosos da velha ponte das salinas da juventude pagã Do outro lado o medo da ilha do meio instalada entre faróis que não se acendem. Acima, um finólio cíclico de luz de lilith embaçando este poema de lágrima antiga. Mesmo com Teodoro denunciando os abalos da Ilha - Yes nós temos maremotos!!! Deuses de pedra e de aço fazem a ponte entre os buracos de areia abaixo da Baía Os mortos ouvem o futuro chegando: Brrrr, catracas de titânio furam a lama velha Meu deus! o que dirão os ossos dos mortos? o que dirão os mistérios da Ilha? A ponte liga os sonhos entre os mundos - Ah! Canal de Suez - voce mudou o mundo! A nova ilha de pedra terá mistérios? seremos os incréus da Vila de Vera Cruz? Creio nos homens e mulheres que comeram seres como se fossem a própria força Fica o sorriso ladino do que não sabemos o que será dos ossos que choram...ou riem... Sergio São Bernardo

LIVRO “Xangô e Thémis - Estudos sobre filosofia, direito e racismo”

ADQUIRA O LIVRO FÍSICO na livraria LDM (Cine Glauber Rocha), localizada na Praça Castro Alves -Centro, Salvador/BA. Por telefone (das 8h às 11:30min): (71) 32413851 Ou ainda na página:  https://www.facebook.com/saobernardo A partir da mitologia grega e africana, Sérgio São Bernardo faz abordagens associadas às questões identitárias, ao racismo institucional e ao que chama de “pretensão dialógica e promotora de acontecimentos ético-jurídicos emancipatórios na vida política brasileira". Os estudos tematizados neste livro localizam uma experiência africana no Brasil, de como um ‘mundo da vida’ foi projetado negativamente e, consequentemente, criminalizado, a despeito dos processos de aculturamento, absorção e ressignificação deste mesmo “mundo da vida”. Nossa tarefa será a de estabelecer uma conexão com as possibilidades da alteridade e da afirmação da diferença através da identidade racial como instrumento emancipatório”, afirma o autor Sérgio São Bernardo, em trecho do l